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Tem Muitos Que Não Querem um Brasil Bem Administrado

Administradores e Engenheiros criam sistemas, procedimentos, regras, normas e rotinas para serem obedecidas.

Esta obediência permite empresas atuarem em mais de um local, em mais de uma cidade e até em mais de um país.

Basta replicar o sistema que deu certo na fábrica original.

São estas regras e normas que dão escala, segurança, qualidade e tranquilidade para os funcionários e clientes.

Empresas onde não há normas, não há procedimentos estudados, como em artesanato por exemplo, a produção é baixa e irregular.

Embora seja o sonho de todos os intelectuais que aderem à chamada Economia Solidária, um dos grandes movimentos contra o administrador.

Seu principal porta voz, professor de Economia Paul Singer, escreve:

“Empresas solidárias não aceitam a mentira propagada por administradores de que meros trabalhadores não possam gerir empresas com eficiência.”

É um movimento bem radical contra a missão do administrador, que para o professor Paul Singer é desnecessária, e que nós espalhamos mentiras por aí.

Mas Paul Singer continua na sua propaganda de difamação da profissão de Administrador.

“Administrar uma grande empresa no capitalismo está mais próximo da condução de uma guerra do que da solução de problemas ‘técnicos’.”

Ele afirma, que somos violentos, que usamos a mesma violência utilizada em guerras, e assim por diante. E ele é professor Titular da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo, e foi professor de alunos que se tornaram Ministros e Presidentes do BNDES.

Administração tem sido, infelizmente, duramente combatida pelo Marxismo, definidos como Taylorismo, o engenheiro que criou a ergonomia.

Uma das funções do Administrador é determinar quando mudar ou suspender temporariamente os sistemas, procedimentos, regras, normas e rotinas.

Regras são úteis mas são sempre generalizações, que podem gerar enormes injustiças.

Este é o grande problema do nosso funcionalismo público.

Devido a Constituição de 1988, e da criação e atuação do Ministério Público, todo funcionário é obrigado a seguir as regras, leia-se leis.

Abrir exceções às regras, papel primordial do Administrador, vira um crime.

Por isto nossos governos estão inoperantes, engessados e tremendamente injustos.

A função do administrador  público não deveria ser a de impor as leis e as regras, mas determinar com autoridade quando estas regras deveriam ser desobedecidas nos casos em que seriam injustas.

Por isto o Administrador precisa de um comportamento ético, uma história pessoal de probidade e respeito, porque será aquele que irá determinar quando as leis não devem ser aplicadas.

Uma responsabilidade bem superior a de um juiz.

Por isto a escolha, treinamento, acompanhamento da classe de Administrador precisa ser criteriosamente conduzido pela própria sociedade.

E não perseguido até o ponto de termos por 50 anos proibição de se ensinar Administração, para poder favorecer a profissão do economista.

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A Missão do Administrador Copyright © 2014 by Stephen Kanitz is licensed under a Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License, except where otherwise noted.

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