4. Mergulhar! Mergulhar!
- Imersão é a manobra de mergulhar com o submarino passando-se da condição de superfície para a condição de imersão.
- Um submarino navegando na superfície está com flutuabilidade neutra e com reserva de flutuabilidade.
- Para mergulhar, é necessário destruir esta reserva de flutuabilidade. Isto é conseguido com o alagamento dos tanques de lastro. Teoricamente, estes tanques são construídos com tal volume que, ao serem cheios de água (alagados), o navio ficará com flutuabilidade neutra, sem reserva de flutuabilidade. Desta forma, com o auxílio da propulsão e dos lemes, mergulhará.
Veja: http://www.submarino.net/mergulhar.htm
- Porém, na prática, para se obter o trim satisfatório (ou flutuabilidade neutra), geralmente, torna-se necessário efetuar pequenos ajustes no peso do submarino, usando-se o sistema de compensação.
- Para trazer o submarino à superfície, a flutuabilidade positiva é conseguida, esgotando-se os tanques de lastro com ar comprimido. O ar comprimido, a bordo, é armazenado em um número de ampolas, as quais suprem redes com diversas pressões de trabalho.
Dois tipos de imersão são possíveis: imersão dinâmica e imersão estática. A escolha depende das circunstâncias que se apresentem.
- Imersão dinâmica: é a realizada com o navio navegando na superfície, propulsionado a bateria. Ao ser determinada a imersão, os tanques de lastro são alagados e os lemes horizontais são colocados para baixo. O efeito da velocidade sobre os lemes resulta numa força para baixo, levando o submarino a mergulhar.
- Imersão estática: normalmente realizada na fase de testes, após a construção ou depois de prolongados períodos de reparos, também deve ser feita após alterações de vulto nos pesos de bordo. Esta imersão é feita com o navio parado na superfície e o alagamento dos tanques de lastro é feito parcialmente, o que torna a manobra lenta, proporcionando tempo para as verificações necessárias.
Veja: https://youtu.be/vF8JKkRo5fk
